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Pergunta feita por encucada no sítio Yahoo!Respostas.
1ª Resposta dada por Junior.
2ª Resposta dada por Troiano.
Pergunta feita por encucada no sítio Yahoo!Respostas.
1ª Resposta dada por Junior.
2ª Resposta dada por Troiano.
3ª Resposta dada por Bill.
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Junior
Pelas regras atuais, o voto é proporcional. Um
deputado pode se eleger com votos de qualquer lugar do seu estado. O que
determina quantas cadeiras cada partido terá é a soma da votação de legenda e
da votação nominal dos candidatos do partido. Os mais votados ocupam as vagas.
No sistema distrital, cada estado é dividido em um
número de distritos equivalente ao de cadeiras no Legislativo. Os partidos
apresentam seus candidatos e ganha o mais votado em cada distrito. A condição
básica para dividir o mapa é que cada área tenha um número equivalente de
eleitores. Os distritos podem abranger vários municípios pequenos ou grandes
municípios podem ser divididos em vários distritos.
Estuda-se muito, porém, um sistema misto. Nesse
modelo, os estados são divididos num número de distritos equivalente à metade
do número de vagas no Legislativo. Metade dos deputados é eleita pelos
distritos e metade, por listas de candidatos feitas pelos partidos. Os nomes e
a ordem de preferência na relação são definidos nas convenções de cada partido.
Quanto mais votos de legenda um partido tiver, mais vagas poderão preencher com
os candidatos eleitos pelos distritos. Se eles forem insuficientes para
preencher todas as vagas, chega a vez dos que estiverem na lista.
Para o cientista político Bolívar Lamounier o voto
distrital aumentaria o poder de fiscalização dos eleitores sobre os
representantes, pois acredita ele que as regras atuais facilitam a atuação de
políticos que conseguem se reeleger em outro local mesmo que não tenham tido um
bom desempenho parlamentar.
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Troiano
O sistema distrital assegura identidade entre
eleitores e deputados, dando a legitimidade indispensável ao parlamentarismo. O
deputado é diretamente fiscalizado por seus eleitores que moram no seu
distrito. Por outro lado, a qualquer momento, o deputado pode ter de concorrer
a uma nova eleição e, por isso, está sempre prestando contas de sua atuação.
Dentro do sistema do voto distrital, a eleição pode
ser feita pelo processo de maioria absoluta ou não, ou seja, pode haver vários
candidatos no distrito e será eleito o mais votado ou pode-se exigir a maioria
absoluta: depois da eleição, os dois mais votados disputam em um segundo turno.
O voto distrital dificulta a radicalização política, já que, pelo sistema
distrital, o candidato precisa ter maioria em seu distrito. Em qualquer
comunidade, dificilmente a maioria é radical, e, assim, a política do país
tende a criar e fortalecer lideranças mais estáveis e menos passionais. Por outro
lado, o voto distrital pode criar legisladores que estejam sempre voltados aos
problemas locais, relegando assuntos internacionais ou que não dizem respeito
ao seu distrito e criando uma continuidade de cargo, com as mesmas pessoas nos
mesmos cargos por várias eleições seguidas.
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Bill
Oi, encucada!
O Junior já respondeu e concordo com ele, o voto
distrital seria bem melhor para o eleitor.
Mas é por isso que jamais deixarão algo assim
acontecer no Brasil, pois se é bom para o eleitor, então significa que é ruim
para o político. O voto distrital também enfraqueceria o poder dos partidos,
pois o político teria que ser fiel ao eleitor e não ao partido.
Bjs,
Graça e paz.
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